Juiz quer leiloar Hospital de Rio Pardo por uma “simples” dívida de R$ 14 mil
Hospital Tácito de Freitas é a única opção em Rio Pardo, por isso a Decisão Judicial vem causando grande polêmica |
O Juiz do Trabalho da Vara de Monte Azul, Ricardo
Luis Oliveira Tupy, publicou uma Decisão que visa leiloar o Hospital Tácito de
Freitas Costa, mantido pela Fundação Coronel João de Almeida, de Rio Pardo de
Minas, simplesmente por uma dívida de R$ 14.530,00 referentes a rees de
FGTS e INSS. O autor da Ação é o Ministério da Fazenda.
Conforme a exagerada Decisão do juiz, o leilão do imóvel
urbano, com 4.800 metros
quadrados, localizado na Avenida Padre Horácio Giraldi,
no Centro da cidade, será no próximo dia 02 de dezembro, às 14 horas. O
hospital está avaliado em R$ 3 milhões. A área construída é de 500 metros quadrados,
incluindo sala de radiologia, escritórios, pronto socorro, enfermarias e outras
diversas salas.
A Decisão já caiu nas redes sociais e vem causando polêmica
entre os moradores, que envolvem os políticos da cidade no imbróglio, pois o
Hospital Tácito de Freitas é o único da cidade.
A direção da Fundação ainda não foi intimada da
Decisão, mas, em entrevista à Folha Regional, o assessor jurídico
da Fundação, João Ataíde, informou que a Decisão Judicial do leilão é uma
surpresa, pois o Hospital já aderiu ao PROSUS
(Programa de
fortalecimento das entidades privadas filantrópicas e das entidades sem fins
lucrativos que atuam na área de saúde). “Assim que formos intimados, a Fundação terá
duas opções: provar a sua adesão ao PROSUS ou negociar um parcelamento da dívida”,
explicou João Ataíde, citando a Portaria nº 866/2014, do Ministério da Saúde,
que mostra a adesão do Hospital de Rio Pardo ao PROSUS. “Não justifica a Justiça leiloar
um prédio de R$ 3 milhões para quitar uma dívida de R$ 14.530,00. Vamos
recorrer e mostrar ao juiz que agora existe o PROSUS”, concluiu.
A adesão do Hospital à
moratória do PROSUS faz com que a dívida junto à Fazenda Pública fique suspensa
pelo período de 15 anos, conforme o Artigo 37, Parágrafo 1º, da Lei
12.873/2013, explica detalhes de com funciona a adesão ao PROSUS. Baseado
nisso, não existe a possibilidade do Hospital ir à leilão.
Também em entrevista, o
diretor Ronildo Peres, popular Galego, explicou que as dívidas com o INSS e
FGTS vêm se arrastando desde a criação da Fundação, somando atualmente mais de
R$ 3 milhões. “Nos últimos seis anos nós
estamos pagando, mas os valores das istrações adas ficaram acumulados,
por isso a Fundação tem problemas com o Ministério da Fazenda”,
explicou Ronildo, dizendo ainda que, com a falta de dinheiro, a única solução
foi dar o prédio da Fundação como garantia ao Ministério da Fazenda.
Outro grave problema do hospital era com as causas
trabalhistas movidas por funcionários, mas, com muito esforço, todas foram negociadas
e estão sendo quitadas. A última causa que está sendo paga é com o médico
Orlando Santana, ex-prefeito de Rio Pardo de Minas. Ele ganhou uma causa de R$
300 mil contra o Hospital, que está sendo paga em parcelamentos.
O advogado fala que é 14,530 ,o diretor fala que é 3 milhões. Será que o Advogado não está sabendo dos 3 milhões? Queria saber do advogado a respeito dos 3 milhões.
ResponderExcluirNÃO SOU O ADVOGADO MAS VOU TENTAR TE RESPONDER: O HOSPITAL TEM UMA DIVIDA DE R$ 3.000.000,00, MAS O LEILÃO E POR UMA DIVIDA TRABALHISTA DE R$ 14.530,00
Excluir3 milhões é irrelevante, e 14,530 relevante. E os 3 milhões não tem que pagar?
ExcluirO trem tá feio mesmo em Rio Pardo
ResponderExcluirvender um hospital de 3 milhões pra pagar 14 mil num faz sentido, esse tipo de sentença é só pra oposição ficar fazendo drama e chamando a atençao
ResponderExcluirAlguma coisa está muito mal contada nessa história... Se fosse somente pela dívida de pouco mais de 14 mil, a justiça teria mandado leiloar alguma máquina, veículo ou móveis. Se mandou leiloar todo hospital, possivelmente terá ligação com a dívida da Fundação que a dos 3.000.000,00
ResponderExcluirIsso é uma vergonha! A que ponto chegamos com esses políticos.
ResponderExcluirFico extremamente triste vendo essa situaçao e a populaçao como fica nessa historia...esperar pra ver o que vai acontecer?
ResponderExcluirSó de água e mais de 400 mil
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