Divisa Alegre realizou campanha contra hanseníase e geohelmintíase
A ação teve como público alvo 1,4 mil estudantes de escolas
públicas do município
Com o objetivo de identificar os casos suspeitos de
hanseníase e geohelmintíase (verminose) em estudantes de 5 a 14 anos das escolas
públicas da cidade de Divisa Alegre, a Secretaria Municipal de Saúde e a
Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Gerência Regional de Saúde
de Pedra Azul, encerraram no dia 18 de abril, a campanha contra geohelmintíase
e hanseníase. Para realizar a ação, que tem como público alvo 1,4 mil
estudantes de escolas públicas, o município disponibilizou cinco enfermeiros
que estão visitando duas escolas municipais e uma estadual para realizar o
diagnóstico precoce dessas doenças.
De acordo com a enfermeira e coordenadora de
epidemiologia de Divisa Alegre, Lorrane Brasileiro, a estratégia de ação é
voltada para os profissionais da saúde em parceria com profissionais da
educação. Eles estão fazendo uma busca ativa dos casos de hanseníase,
utilizando um formulário que deve ser preenchido pelos pais ou responsáveis da
criança. “Neste formulário, são indicados os sinais e sintomas sugestivos de
hanseníase, bem como o histórico familiar da doença”, disse a
enfermeira.
Lorrane explicou ainda que após a triagem com a
presença de lesões sugestivas identificadas, o aluno é encaminhado para
confirmação na unidade de saúde, onde poderá ser confirmado o diagnóstico de
hanseníase, com início imediato do tratamento.
Já a estratégia quanto à geohelmintíase consiste em
istrar, em dose única, um comprimido de albendazol 400mg. A oferta e a
supervisão do tratamento de geohelmintos nos estudantes será realizada por profissionais
de saúde das áreas de abrangências das Unidades de Saúde. O principal objetivo
da campanha é a redução da carga dos geohelmintos (parasitas intestinais
conhecidos como lombrigas, que causam anemia, dor abdominal e diarreia), que
podem prejudicar o desenvolvimento e o rendimento escolar da criança. As
atividades da campanha incluem, ainda, mobilização e orientações.
“Esse tipo de tratamento é preventivo em
estudantes e está em conformidade com as recomendações da Organização Mundial
de Saúde (OMS), que preconiza o tratamento periódico como uma medida que reduz
a incidência e suas complicações, sendo assim, será possível aumentar o
diagnóstico precoce e identificar comunidades em que os casos de hanseníases e
verminoses ainda são frequentes”, disse a enfermeira Lorrane
Brasileiro.
Doenças
As verminoses, também conhecida como lombriga e
amarelão, são infecções no intestino provocadas por vermes ou parasitas. As
verminoses podem causar sérios problemas de saúde, como anemia, perda de peso,
dores abdominais, sangramentos intestinais e diarréias frequentes. Além disso,
as crianças podem ter retardo no crescimento e dificuldade de aprendizagem.
Já
a hanseníase é uma doença que atinge principalmente a pele e os nervos, podendo
afetar a face, braços, as pernas, as mãos e os pés. Se não for tratada, ela
pode causar incapacidades ou deformidades nas mãos, nos pés, no nariz, nas
orelhas ou nos olhos. A hanseníase pode atingir homens ou mulheres, adultos e
crianças, e é transmitida de pessoa a pessoa pela respiração. Ela tem
tratamento e cura.
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